FORMAÇÃO E ALFABETIZAÇÃO: PROGRAMA ALFABILÍNGUE PARA OS POVOS DA AMAZÔNIA

Autores

Palavras-chave:

EJA. Educação indígena. Educação bilíngue. Formação de alfabetizadores.

Resumo

Este artigo tem como escopo relatar a prática de formação de alfabetizadores e coordenadores de turmas bilíngues de diversas etnias no estado do Amazonas desenvolvida por uma das autoras, enquanto coordenadora do Programa de Letramento Reescrevendo o Futuro, no período de 2003 a 2010.O tema formação de professores sempre traz infinitas reflexões, independente dos arautos aos quais pertença. Apresentamos, em um primeiro momento, a descrição da proposta de formação dos alfabetizadores e coordenadores. Em um segundo momento, explicitamos o relato de uma experiência de alfabetização em língua materna, vivida com um grupo omágua/kambeba, desaldeado e desracializado1 que reside no bairro Zumbi dos Palmares, na cidade de Manaus. Tanto a metodologia das formações quanto a ação de alfabetização tiveram formato presencial e foram acompanhadas sistematicamente por uma equipe pedagógica disponibilizada pelas instituições envolvidas. Como resultado, foi evidenciado que os sujeitos do projeto adquiriram uma nova maneira de interagir com a cultura oral e escrita, ampliando sua leitura de mundo na perspectiva de sua valorização enquanto resgate da cidadania.

1 MEDEIROS, Priscila Martins. O Descentramento e a Desracialização do Nacional: estado e relações étnico-raciais e ações afirmativas no Brasil. 2015. 233 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Programa de Pós-graduação em Sociologia, Universidade de São Carlos (UFSCar), São Carlos, 2015.

 

Biografia do Autor

Marina Graziela Feldmann, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/PUC-SP

Mestre e doutora em educação e currículo pela PUC-SP.  Foi diretora da Faculdade de Educação da PUC-SP. Nessa mesma faculdade é professora titular do Departamento de Fundamentos da Educação.  Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Educação- Currículo da PUC-SP. Docente e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Educação: Currículo, na linha de pesquisa Formação de Educadores. Membro da Comissão Própria de Avaliação da PUC-SP. Avaliadora institucional e de cursos. Presidente da Comissão de Ensino e do Conselho de Ensino e pesquisa da PUC-SP. Líder do grupo de pesquisa credenciado pelo CNPq sob o título Formação de Professores e Cotidiano Escolar (PUC-SP).

Maria Nazare Correa da Silva, Universidade do Estado do Amazonas/UEA

Licenciada em Pedagogia e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Amazonas-UFAM. Doutoranda em Educação-Currículo, pela PUC-SP. Atua no Curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Amazonas-UEA na Escola Normal Superior e nas demais Licenciaturas da mesma Universidade. Coordenadora do Centro de Referência e Memória da EJA na Amazônia (Núcleo UEA) e membro o Fórum Amazonense da EJA atuando na Comissão e Comitê Estadual da Agenda Territorial de Desenvolvimento da Alfabetização e EJA. Líder do Grupo de Pesquisa credenciado pelo CNPq Observatório da EJA "Reescrevendo o Futuro" e membro do grupo de pesquisa credenciado pelo CNPq Formação de Professores e Cotidiano Escolar (PUC-SP).  

Referências

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Publicado

2016-12-12

Edição

ANO 5, N. 8 (2016)

Seção

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Licença

Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista EJA em debate, editada pelo Instituto Federal de santa Catarina, tal texto jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais coautores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais coautores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo ao Instituto Federal de Santa Catarina e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).