CAPTURAS DE ENXAMES DE Apis mellifera AFRICANIZADAS E MONITORAMENTO DE VARROA (Varroa destructor) NA REGIÃO DA AMESC

Autores

  • Tuan Henrique Smielevski de Souza
  • Diogo Policarpo Semprebom IFCatarinense – campus Sombrio
  • Diou Roger Diou Roger Ramos Spido IFCatarinense – campus Sombrio
  • Luis Guilherme Santos Silveira IFCatarinense – campus Sombrio
  • Lays Da Rosa Goulart IFCatarinense – campus Sombrio
  • Diou Anderson Oliveira Cardoso IFCatarinense – campus Sombrio
  • Mauricio Duarte Anastácio IFCatarinense – campus Sombrio
  • Miguelangelo Ziegler Arboitte IFCatarinense – campus Sombrio

Palavras-chave:

Captura, Enxameação, Africanizadas

Resumo

As abelhas Apis mellifera Catarinenses são classificadas como africanizadas. Estas abelhas possuem maior características de enxameação em comparação as europeias, as causas de enxameação vão desde a boa reserva de alimento e superpopulação na colméia. O enxame dividi-se em dois, onde um a procura de um local para construção de seu novo ninho. A alta enxameação contribui para povoar novas colmeias e aumentar à população apícola no Brasil. A região da AMESC se caracteriza por pequenas propriedades rurais com alternância de vegetação e locais povoados, facilitando a fixação de enxames nas casas e arredores, causando mortalidade de animais e acidentes com pessoas. Esta ação de extensão visa capturar enxames fugitivos de Apis mellifera africanizadas e monitorar doenças apícolas na região da AMESC. As capturas foram realizadas conforme solicitação da população, onde a equipe de captura deslocava-se até o local e retirava o enxame. As abelhas eram capturadas e colocadas em caixas núcleos, a cera existente no ninho capturado era fixada nos caixilhos do núcleo, observando a entrada da rainha no núcleo. Após a entrada do enxame no núcleo era esperado um período de sete a quatorze dias, para serem transportados ao apiário do IFCatarinense – campus Sombrio. Antes do transporte os núcleos eram cobertos com tela de sombrite e transportados com automóvel de carroceria aberta, no período noturno. No apiário, as abelhas ficavam fechadas nos núcleos por 24 horas, para desorientação e após eram soltas. No monitoramento da ocorrência Varroa destructor foram utilizados um favo de cria operculada e abelhas adultas de cada enxame capturado, avaliando 150 células por favo e 120 abelhas em média. Os municípios atendidos foram Santa Rosa do Sul, Sombrio, Araranguá, Jacinto Machado, Timbé do Sul. A maior frequência de capturas ocorreu em casas e seus arredores, com total de nove enxames capturados. Ocorreram casos em que pela dificuldade de acesso ao enxame e este estar em troncos de árvores, não foi possível a captura, devido à falta de equipamentos. Os índices de infestação foram 2,64% de varroas em abelhas adultas e de 4% de ninfas nas avaliações. Tais resultados apresentaram-se como não prejudiciais a sanidade dos enxames. A captura de enxames diminui os acidentes com Apis mellifera africanizadas.

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Publicado

2013-11-25

Edição

Seção

RESUMOS