Formação dos formadores: saberes, experiências e memória
Palavras-chave:
Formação de educadores. Pensamento freiriano. MemóriaResumo
Ao pensarmos a formação de educadores de Educação de Jovens e Adultos (EJA), o fazemos a partir de nossas experiências como formadoras institucionais – na reflexão sobre nosso saber experiencial, com embasamento em princípios freireanos, que se constroem na ação educativa e na autorreflexão. Referenciados por autores deste campo e nos depoimentos do grupo formador, tratamos dos papeis sociais dos formadores e educadores, na interface da formação acadêmica com seu espaço junto às comunidades de pertencimento. Nesse processo constitutivo, consideramos a inter-relação de saberes e como estes se organizam em um planejamento curricular para formação de educadores de jovens e adultos. Em nossas pesquisas, percebemos que o educador deste campo, no geral, teve sua formação ainda nos modelos tradicionais da organização escolar e preceitos positivistas. No projeto curricular, em contraponto, como elemento central, buscamos a reformulação de construções de teorias e práticas educativas que possibilitem ao educador uma ação critico-reflexiva. Em outros elementos que compõem um projeto curricular, propomos também as experiências vivenciadas pelos educadores; a relação do tempo organizacional com o tempo de aprendizagem; o diálogo, na interação com o outro, e a memória social. Ao elegermos esses saberes como elementos organizadores de um projeto formativo, buscamos fornecer subsídios aos educadores de EJA, no acesso à complexidade deste campo e do cotidiano educativo, e à percepção da reflexão na ação do educador como pesquisador em sua práxis.
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Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista EJA em debate, editada pelo Instituto Federal de santa Catarina, tal texto jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais coautores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais coautores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo ao Instituto Federal de Santa Catarina e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).