A POLÍTICA DE AVALIAÇÃO DO PROEJA NO ESTADO DO PARANÁ: CONSIDERAÇÕES SOBRE UMA POLÍTICA DE ATENDIMENTO À JUVENTUDE (2008-2010)

Autores

  • Isaura Monica Zanardini UNIOESTE - Câmpus de Cascavel
  • Márcia Sabina Rosa Brum UNIOESTE - Campus de Cascavel

Palavras-chave:

PROEJA. Ensino Médio Integrado. Jovens e Adultos e Avaliação.

Resumo

Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa que teve por finalidade investigar a articulação do PROEJA ao conjunto de reformas educacionais da década de 1990, de modo particular no que se refere à política de avaliação no Estado do Paraná. Procuramos compreender em que medida uma política educacional que resulta do embate entre interesses antagônicos para a articulação entre o ensino médio e a educação profissional, converge e diverge dos pressupostos que orientam a chamada centralidade da educação básica que delineou os anos 90 do século XX. De outro lado, apresentamos algumas reflexões a respeito das possibilidades de atendimento às demandas dos jovens da classe trabalhadora. No que se refere à política de avaliação do PROEJA, verificamos que converge com as avaliações implementadas desde a década de 1990 por focar nos resultados e ser centralizada. Diverge, por exemplo, ao apresentar preocupação com elementos qualitativos relacionados com o processo ensino-aprendizagem e por não ter a finalidade de classificar as escolas e os alunos.

Biografia do Autor

Isaura Monica Zanardini, UNIOESTE - Câmpus de Cascavel

Doutora em Educação. Docente do Curso de Pedagogia e do Mestrado em Educação da UNIOESTE. Coordenadora do Curso de Formação Pedagógica - PARFOR. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional e Social - GEPPES.

Márcia Sabina Rosa Brum, UNIOESTE - Campus de Cascavel

Mestre em Educação pela UNIOESTE. Docente do Curso de Pedagogia da UNIOESTE - Campus de Cascavel. Pesquisadora do GEPPES - Grupo de Estudos e Pesquisas em Politica Educacional e Social.

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