Avaliação da consistência da argamassa estabilizada aplicada em revestimento ao longo do tempo

Autores

  • Y. A. B Silva
  • J.M. Casali
  • L.M. Calçaca

Palavras-chave:

argamassa, revestimento

Resumo

Devido às inúmeras vantagens logísticas e operacionais, tem sido cada vez mais comum a utilização das argamassas estabilizadas na construção civil. De acordo com Antoniazzi et. al. [1], estas argamassas se diferenciam das convencionais por conta da manutenção da trabalhabilidade por períodos prolongados de até 72h, característica que é possível pela utilização de aditivo estabilizador de hidratação (AEH) - responsável pela permanência da argamassa no estado fresco, e aditivo incorporador de ar (AIA) - o qual modifica a trabalhabilidade.
Assim, as argamassas estabilizadas têm como principais propriedades a conservação da plasticidade, a fluidez e retenção de água por períodos prolongados, que devem estar adequadas ao serviço a ser realizado (BAUER [2]). Na execução de revestimentos argamassados, essas propriedades podem apresentar-se vantajosas, como indicado por Recena [3], pois durante o lançamento da argamassa é necessário que esta mantenha suas propriedades no estado fresco até o final desta etapa.
Ainda, é fundamental que a argamassa atinja a consistência ideal para o acabamento, pois podem ocorrer fissuras no revestimento caso esta etapa seja realizada precocemente. E, se realizado tardiamente, exige mais esforço, comprometendo a qualidade final (BAUER[2]). Estudos indicam que o uso de argamassas estabilizadas aumenta o tempo do desempenho em comparação com as argamassas convencionais ([4]; [5];[6]).

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Publicado

2025-07-03

Edição

Seção

FLORIANÓPOLIS