Diagnóstico das escolas de Florianópolis visando a adequação à doença celíaca
Palavras-chave:
doença celíaca, escolas, arquiteturaResumo
A presente pesquisa visa dar continuidade ao levantamento e diagnóstico dos espaços de alimentação em escolas de Florianópolis concernente aos requisitos de segurança necessários para a inclusão de pessoas com condição celíaca, iniciado em 2023 [1]. A pesquisa aborda, como tema, a relação da arquitetura com o controle da doença celíaca, tendo, como problema central, a caracterização da adequabilidade dos espaços físicos das escolas de Florianópolis às necessidades de segurança do público discente celíaco, principalmente em se tratando dos espaços escolares destinados à alimentação.
Desordem autoimune grave, que se expressa por enteropatia mediada por linfócitos T, em indivíduos geneticamente predispostos, a Doença Celíaca é induzida pela ingestão de glúten — composto de proteínas de armazenamento denominadas prolaminas e glutaminas presente nas sementes de vários cereais como o trigo, cevada, triticale e centeio — e o único tratamento disponível, até o momento, é uma dieta isenta de glúten (DIG) [2], ou seja, rigorosamente não consumir alimentos que contenham glúten ou que estejam contaminados direta ou indiretamente por ele, fenômeno conhecido por contaminação cruzada.