O enquadramento da extensão universitária climática
reflexões para a experiência na região Vale do Rio Pardo/RS
DOI:
https://doi.org/10.35700/2359-0599.2024.18.3521Palavras-chave:
Adaptação climática, Adaptação climática; universidade comunitária; Rio Grande do SulResumo
Embora os acordos internacionais e as estratégias nacionais sejam indispensáveis no enfrentamento das mudanças climáticas, cada esfera subnacional requer respostas específicas. A adaptação climática constitui nova adversidade para os gestores nas esferas municipal e estadual, que nos últimos anos enfrentaram ausência de dados, de vontade política e de recursos do governo federal. Se torna urgente ampliar a capacidade para adequar conhecimento, extensão e divulgação científica que sejam convertidas em ações locais por gestores públicos e privados. Esse ensaio visa debater o enquadramento para a extensão universitária em adaptação climática no interior do Rio Grande do Sul, face ao obstáculo que representa o uso indiscriminado do termo “mudança climática”. Utiliza elementos da Teoria da Perspectiva por Kahneman e Tversky para enfatizar o desafio para o enquadramento de um enfoque interdisciplinar frente à departamentalização universitária. A partir da experiência de iniciativas de extensão pela Universidade de Santa Cruz do Sul, busca refletir quanto aos contratempos na assessoria a gestores públicos e privados, debate as opções para o enquadramento dessas iniciativas, concluindo pela aparente inadequação dos conceitos usuais, mas que no seu conjunto estas constituem esboço para um plano regional de adaptação climática.
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